No total, foram embargados 350
hectares de áreas desmatadas ilegalmente na região e 16 pessoas foram presas
Balanço preliminar da
operação de fiscalização contra o desmatamento no bioma Mata Atlântica,
realizada no Nordeste de Minas Gerais, indica que serão aplicadas, no total,
multas que superam R$ 2 milhões. A ação acontece desde o dia 22 de abril em
oito municípios da região de Teófilo Otoni e é coordenada pelo Sistema Estadual
de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sisema).
No total, foram embargados 350 hectares de áreas desmatadas ilegalmente e 16 pessoas foram presas. Também foram apreendidos 10 mil metros cúbicos de lenha e 300 de carvão provenientes de madeira nativa, o que corresponde a 1.300 caminhões de transporte do tamanho mais comum encontrado em Minas Gerais.
No total, foram embargados 350 hectares de áreas desmatadas ilegalmente e 16 pessoas foram presas. Também foram apreendidos 10 mil metros cúbicos de lenha e 300 de carvão provenientes de madeira nativa, o que corresponde a 1.300 caminhões de transporte do tamanho mais comum encontrado em Minas Gerais.
O superintendente de
Fiscalização Ambiental Integrada da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, Marcelo da Fonseca, afirma que o grande tamanho
das áreas surpreendeu as equipes. “Observamos áreas desmatadas de até 60
hectares, enquanto o tamanho médio das propriedades investigadas era de 50”,
destaca.
Fonseca observa que,
inicialmente, a operação investigaria áreas de desmatamento indicadas pelo
monitoramento por satélite. “Durante as buscas as equipes encontraram diversas
outras áreas de desmate”, afirma. “Também foram fiscalizados caminhões de
carvão, comércio, empresas empacotadoras e empreendimentos embargados em
operações anteriores”, completa.
As equipes que integram a
Operação Macaco Muriqui percorrem os municípios de Ladainha, Novo Cruzeiro,
Itaipé, Malacacheta, Caraí, Poté, Teófilo Otoni e Catuji. No local, estão
localizadas duas unidades de conservação estaduais, a Área de Proteção
Ambiental (APA) Alto Mucuri e a Área de Proteção Especial (APE) Todos os
Santos, o que agrava os crimes ambientais cometidos.
Segundo dados do Sisema, Ladainha, Itaipé e Novo Cruzeiro são os três municípios do Estado onde mais se encontram desmatamentos. São 60 técnicos do Sisema e das polícias Civil e Militar na operação, que tem o apoio do Ministério Público Estadual.
Segundo dados do Sisema, Ladainha, Itaipé e Novo Cruzeiro são os três municípios do Estado onde mais se encontram desmatamentos. São 60 técnicos do Sisema e das polícias Civil e Militar na operação, que tem o apoio do Ministério Público Estadual.
Diário de Teófilo Otoni
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